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Maria e Judas possuem raciocínios opostos. Maria vê o salário de um ano de trabalho como menos valioso que Cristo. Por isso não se importa em gastar aquele valor com o seu amado Salvador. Já Judas vê aquela riqueza como mais valiosa que Cristo. Por isso vê o que Maria fez como um desperdício insuportável. Mas Cristo disse que Maria tinha razão e não Judas. Essa história nos mostra o valor de um raciocínio correto. Quem pensa certo faz o bem a si mesmo como fez Maria. Mas quem pensa errado destrói sua alma, como fez Judas. Entendemos melhor esta verdade nos seguintes pontos:
1 – Raciocínios e resultados.
O raciocínio correto é aquele que condiz com a realidade espiritual. Quem assim pensa age de acordo com a mesma realidade, e assim produz grande bem a sua alma, pois não terá decepção futura no Juízo, mas a confirmação da própria realidade que está em Cristo.
Já o raciocínio falso obviamente nega a realidade espiritual e destrói seu portador, pois o leva a terrível decepção no Juízo, visto que negou a realidade em Cristo. Um dia o iludido se chocará com a realidade que passou a vida toda negando em seus pensamentos.
Por isso Deus diz: “Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; depois de eu os ter fartado, adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos; como garanhões bem fartos, correm de um lado para outro, cada um rinchando à mulher do seu companheiro. Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o SENHOR, ou não me vingaria de nação como esta?” Jr 5:7-9.
Assim temos que um homem age conforme seu raciocínio, e seu raciocínio é válido apenas se corresponde a realidade. Neste caso ele acha bom resultado. Assim fez Maria. Mas se raciocina contra a realidade, seu pensamento é falso e o leva a ações que o conduzem contra a realidade que um dia o decepcionará. Assim fez Judas. Então perceba a relação óbvia e importantíssima entre o raciocínio, a ação, a realidade, e o resultado. Porque muitos têm se esquecido disso é que chegam a morrer em seus pecados e perdem-se para sempre. É em pensar nisso e considerar seriamente a realidade que encontraremos a Vida Eterna em Cristo.
2 – Como a realidade nos é revelada?
Pela Revelação em Cristo. Cristo é a Verdade (Jo 14:6). No entanto os homens odeiam a Verdade e amam a mentira. Por isso disse Jesus: “porque eu digo a verdade, não me credes” Jo 8:45. Assim, mesmo quando Cristo é revelado dizem alguns que ele é “João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” Mt 16: 14. Mas aquele a quem o Pai revela a Realidade diz com Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mt 16: 16. Deste, como de Pedro, Cristo fala: “Bem-aventurado és... porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” Mt 16:17. Assim a realidade espiritual só é conhecida pelos que o Pai revela a Verdade que é Cristo. Quanto aos demais, como Judas prosseguem negando a Verdade que ouvem porque amam mais o dinheiro e não estão dispostos a deixar seu amor pecaminoso. Deliberadamente negam a realidade por casa do pecado que tanto querem. Desta forma Cristo disse “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras.” Jo 3:19,20. Qual o nosso caso?
Continua...
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*Pregação da manhã de domingo, 03 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
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