Olá internauta, seja bem vindo. Neste blog estarei disponibilizando estudos bíblicos em vídeo para sua edificação espiritual.Divulgue-o à seus amigos. Que Deus o abençoe com a Verdade em Cristo!
Este é um trecho cheio de contrastes. Aqui se inicia o ministério mais particular de Nosso Senhor. Nele Cristo cuidará dos seus amados, o seus mais achegados. O texto inicia com estas belas palavras: “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”. São as últimas horas de Cristo e tudo o que faz é em prol dos seus amados. O ministério público encerara de forma triste para os ouvintes, pois estes em geral não creram (Jo 12:37-40). Mas há os do Senhor e estes são amados por Ele. Assim temos neste texto o início destes atos de amor que vão culminar na própria Cruz, quando morrerá em lugar deles. Mas aqui o contraste principal está no fato de que há também obra do diabo em Judas. Judas não ama, mas trai. Não dá a vida, mas a mata. Não faz nada pelos outros, mas os usa em “benefício” próprio. O contraste nos leva a pensarmos em cada leitor. Em que lado você está? Do de Cristo ou de Judas?
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Ef 2:8-10.
Neste estudo continuamos a falar do tema chegando as seguintes conclusões:
1 – A Regeneração é um infundir de vida no coração, uma ressurreição espiritual, um novo nascimento, é uma obra exclusiva de Deus em que ossos secos são transformados em um exército, o coração de pedra é trocado por um de carne, fazendo com que os objetos de tal obra manifestem esta vida em apego a sua Santa Palavra.
Textos para leitura e reflexão: Ez 36: 24-29. Ez 37: 1-14; Jo 3: 1-15.
2 – A Regeneração e chamada eficaz estão unidas no coração do eleito, mas a Regeneração é uma obra que não é algo conciente, ao contrário da chamada eficaz que “opera no nível da consciência, no entendimento humano, convencendo, iluminando e persuadindo” (Paulo Anglada).
3 – Toda esta obra é monergística, isto é, é apenas obra de Deus. Quanto a ela não há cooperação ou resistência do homem, de forma a que se tenha alguma participação humana. Não..., pois como um morto poderá fazer algo? Ou como um coração duro pode atender o evangelho? Assim apenas Deus é que regenera e chama sem precisar em nada do homem, daí ser um chamado eficaz. Por isso Paulo afirma que Deus “nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,” II Tm 1:9.
Aplicações:
1 – Não há nenhuma esperança no homem. Somos ossos secos por natureza e duros de coração. Não há como mudarmos isso por nossas capacidades. Portanto, não conte com nada em você mesmo. A religião fadada ao insucesso e derrota é a religião dos ímpios que confia em si própria, na força humana.
2 – Saiba que se você não nasceu de novo todos o seus exercícios religiosos são abominações diante de Deus. Tudo isso não passa de trapos imundos diante de Deus, pois se origina de um coração impuro e idólatra. Como é possível nos acharmos que o Santo Deus aceitará ama religião imunda? Como podemos achar que chegaremos ante Aquele que é a pureza absoluta ainda sendo cadáveres espirituais, defuntos de quatro dias, como o morto Lázaro?
3 – É possível ser como Nicodemos de João 3, isto é, ter muita religião e um bom discurso, e ainda não ter nascido de novo. Neste caso não se verá o Reino de Deus.
4 – Se Deus diz que dará vida aos mortos, e que dará um coração da carne aos duros, então que olhemos para Ele e clamando: Senhor não deixa eu me enganar. Não deixa eu ser iludido pelo meu coração, mas pela tua grande graça e misericórdia me dê uma nova vida. Faz-me um crente verdadeiro e sincero que te ame e que te sirva, que viva apenas para ti e para tua glória em Cristo. Amém! *Estudo da EBD de 31 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
Neste texto vemos a questão da manifestação da Glória de Cristo em sua morte. Evidentemente que isto contraria todo o conceito mundano de Glória. Quem ousaria dizer neste mundo materialista que a glória de alguém está em sua morte, e num tipo de morte semelhante a de Cristo? Mas tal compreensão só possuem os homens de fé, pois somente aqueles que creem é que percebem a real proporção das coisas. Apenas estes percebem que a glória de Deus é maior que a glória humana, exatamente por ser de Deus e também porque conduz a Vida Eterna. Já a humana é passageira e leva a morte. O assunto deste trecho está intimamente ligado ao texto anterior. Descobrimos isso quando pensamos que as pessoas esperavam um Reino político que os libertaria de Roma, mas Cristo era o Rei humilde montado em um jumentinho caminhando para Cruz. E quanto a nós, já temos compreendido a glória de Cristo? Nossa vida mostra isso? Afinal o que é glória para nós?
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Mc 16: 15,16.
Cristo deu a Igreja a tarefa de proclamar o seu Evangelho a todos os homens conclamando-os ao arrependimento e a fé. Consequentemente à medida que o Evangelho é anunciado o próprio Deus está chamando os homens a crerem em seu Filho. Deus é sincero neste chamado, pois trata a cada homem e mulher como seres responsáveis. Assim Ele já o tem feito ao dar-lhes sua Revelação na Criação e na consciência (Rm 1,2). Agora Ele o faz de forma mais clara na Pregação do Evangelho.
Diante deste fato pensemos nas seguintes questões:
A - Se Deus leva a sério sua própria Palavra ordenando que seja espalhada a todos os homens não é loucura tratarmos seu Evangelho com desatenção e descaso?
B – O que temos feito com a pregação fiel que ouvimos e com a Bíblia que temos nas mãos? Temos tratado estas oportunidades de forma responsável, levando em conta que é a própria Palavra de Deus revelada a nós?
C – Se Deus nos leva a sério tratando-nos como seres responsáveis, não é loucura tratarmos a nossa própria alma com descaso e leviandade?
O fato é que os homens olham para a Criação e não adoram o Criador, mas a criatura; tem a Lei de Deus na consciência, e a menosprezam; ouvem o Evangelho, e dão pouca ou nenhuma importância. Se este é o nosso caso, não estaremos agindo com responsabilidade e não teremos desculpas no Dia do Juízo, pois Deus nos dirá que fomos informados, que sabíamos, mas mesmo assim não o ouvimos. Por isso se diz: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” Rm 1:20 e “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” Rm 1:32.
2 – A chamada interna.
O que faz a diferença entre os que recebem a mensagem do Evangelho? Por que uns creem e outros não? Vemos a resposta neste texto:
“No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso.” At 16: 13-15.
O que diferenciou Lídia das demais mulheres? É que no caso de Lídia “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”. Aqui aconteceu o que chamamos de “Chamada Interna”. Ocorre quando Deus por seu Espírito abre o entendimento dos homens para que compreendam e vejam a Verdade do Evangelho.
Por isso Cristo diz assim:
“Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora.Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10:1-5.
As ovelhas sabem que Cristo é o seu Pastor, e também sabem quando se trata de um estranho. Isso nos fala da consciência da Verdade.
“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” Jo 10:16.
As que ouvem são Dele, de seu rebanho. São os eleitos.
“Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-o francamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” Jo 10:24-29.
Os que não são suas ovelhas não ouvem porque não creem que Ele é o Cristo, nem diante das maiores evidências. Mas as suas ovelhas ouvem, pois compreendem que de fato Ele é o Cristo enviado pelo Pai. E tudo isso ocorre porque o próprio Deus as chama internamente. Lembre o que Cristo disse a Pedro: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” Mt 16:17.
3 – Aplicações:
A – O Chamado externo mostra que somos responsáveis. Então que ajamos responsavelmente buscando ao Senhor. Que leiamos sua Palavra com toda atenção e meditação. Que ouçamos cada pregação anelando que o Senhor fale conosco, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas são de fato, assim (At 17: 11). Não haverá desculpa se negligenciarmos este nosso dever.
B – O Chamado interno mostra que só ouviremos se Deus operar em nós com sua Graça Irresistível. Então supliquemos que Ele nos conceda entendimento. Que clamemos: “Oh Senhor não permita que meu coração me engane. Sim, pois ele é enganoso e corrupto (Jr 17:9). Que tua graça me ilumine e que faças em mim o que fizeste em Lídia, Oh Senhor. Que abras o meu coração, abras meu entendimento. Senhor que a tua Palavra na pregação seja pão para mim, seja luz, seja água, seja vida, seja de fato para mim a tua Palavra. Oh Senhor fala ao meu coração. Que não seja apenas um Chamado externo, mas também o interno. Que a tua Graça opere em mim. Amém!”.
Amigo, saiba que Naquele Grande Dia você responderá pelo que tem ouvido. Saiba também que só Deus pode lhe salvar, somente Ele pode abrir seu entendimento e coração. Então vá a Ele e clame por sua Graça. E que o Senhor lhe seja gracioso. Amém!
*Estudo da EBD de 24 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
O extraordinário milagre da ressurreição de Lázaro operado por Cristo continua repercutindo em Jerusalém e arredores. Após ter sido ungido por Maria em Betânia Cristo ruma em direção a Jerusalém. Esta nova chega ao povo que se preparava para a Páscoa e que já tinha ouvido a respeito do grande milagre de Nosso Senhor. Estas pessoas então vão receber a Cristo com grande alegria e o exaltam como Rei de Israel. De fato o propósito do texto é apresentar a Cristo como Rei. Porém não podemos esperar que todos naquela ocasião entendessem que espécie de Rei Ele era. Na verdade nem mesmo os seus discípulos compreendiam o significado de tudo aquilo. Observamos com estes acontecimentos a dificuldade humana de entender a Palavra de Deus, o que indica que necessitamos urgentemente da graça do Alto para termos compreensão das coisas espirituais. A grande questão é: Sabemos que tipo de Rei Cristo é? Ele realmente é o nosso Rei neste sentido?
Neste estudo tratamos dos seguintes assuntos sobre o tema da Graça Irresistível e Chamado Eficaz:
1 – Relembramos os padrões bíblicos já estudados chegando as seguintes conclusões:
A – Existe a clara Revelação de Deus aos homens na criação, na consciência e nas Escrituras. Ninguém pode dizer que nunca recebeu algum conhecimento de quem seja Deus.
B – Todos os homens sem exceção, e no que depende deles, irão deliberadamente rejeitar a Revelação que Deus lhes concede, pois amam o pecado.
C – Como rejeitam a Revelação passam assim a desconhecer ao Deus Verdadeiro. Caem então na ignorância e trevas espirituais criando para si deuses falsos.
D – Pelos fatos anteriores concluímos que ninguém conhece a Deus por sua própria vontade. Só virão a conhecê-lo aqueles aos quais Ele quiser revelar-se.
2 – Diante de tudo isso chegamos à conclusão de que graça é o favor imerecido de Deus àqueles que merecem apenas a sua Justa Ira. Por esta graça Ele escolhe os que serão salvos, envia seu Filho para por eles morrer, e em tempo oportuno os atrai irresistivelmente ao Evangelho em fé e arrependimento. A Graça é irresistível não no sentido de que os eleitos são forçados a vir, mas no sentido de que Deus operará infalivelmente neles para que venham de forma voluntária.
3 – A Realidade nos tem sido revelada? Temos recebido pela fé esta Revelação?
Temos agido de acordo com ela?
Judas é um alerta para nós de que
alguém pode estar tão perto de Cristo, tão perto da Palavra, tão perto da
realidade e ainda assim perder a alma. Judas desprezou a Revelação da realidade
em Cristo e agiu contra tal realidade. O Resultado foi sua morte. Judas se
matou. Já Maria recebeu a Palavra, conheceu a realidade, agiu de acordo com ela,
e achou o Bem Maior. Diante disso perguntemos: A Realidade nos tem sido
revelada? Temos recebido a Revelação da realidade pela fé? Temos agido de
acordo com ela? A resposta está em observarmos se agimos como Maria ou como
Judas. O que amamos? Amamos os denários ou a Cristo? O que mais amamos? Amamos
mais nossos estudos ou Cristo? Nosso projetos ou Cristo? Nosso salário ou
Cristo? Nossa família ou Cristo? Estamos
dispostos a entregar tudo por Cristo, mesmo que seja o salário de um ano de
trabalho, ou como Judas pensamos que isso é um prejuízo? Temos recebido a sua
Palavra ou rejeitado porque amamos as outras coisas? Vivemos para Cristo ou
para os denários? Vivemos para sua glória? Pense: Ele é o centro das suas
ações? Você quer honrá-lo em tudo ou acha isso um desperdício? Você tem prazer
no Dia do Senhor ou para você é custoso cultuar com os irmãos, tendo desejo de
estar em outro lugar? Como você vê a Bíblia, O Livro de Deus? Você zela por ela,
medita nela, procura dirigir sua vida por ela, porque afina é a Palavra de
Cristo, ou quase não lê e nem pensa nela e vive como os mundanos? Afinal você
pensa e age como Maria ou como Judas?
4 – A Graça e a responsabilidade.
Mas se só entendem a realidade em
Cristo aqueles que o Pai concede a Revelação podemos dizer que o conhecimento
da Verdade é obra de pura graça divina. Mas isso de forma alguma retira a
responsabilidade humana. Nas Escrituras tanto a Soberana Graça como a
responsabilidade humana coexistem. Enfatiza-se a grave falha de Judas em não
perceber o valor do ato de Maria, isso devido a sua não recepção da Revelação
dada em Cristo. Isso nos mostra a responsabilidade de Judas, ainda que não
tenha recebido a Graça. Por outro lado Cristo aprova a ação de Maria, ainda que
esta tenha sido um fruto da Graça. Assim temos que a Soberania de Deus e a
responsabilidade humana não se anulam, mas coexistem.
Dessa forma podemos dizer que
pesa sobre nós a responsabilidade de aproveitarmos as oportunidades que Deus
nos tem dado de conhecermos a realidade espiritual em Cristo. Quando o Senhor
andava pela terra as pessoas ficavam na responsabilidade de receberem sua
Revelação por suas palavras e sinais. Mas hoje, mesmo que não ande entre nós
fisicamente, temos a mesma Revelação nas páginas das Escrituras. Assim é nosso
dever buscarmos nas Escrituras tal Revelação. Por isso se diz que: “Bem-aventurado
o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está
na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” Sl 1:1,2. E
Deus ordenou a Josué: “Não cesses de falar deste Livro da Lei;
antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo
quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás
bem-sucedido.” Js 1:8. A meditação nas Escrituras faz que nossas mentes
sejam amoldadas de acordo com a realidade revelada em Cristo. E assim poderemos
agir de acordo com esta realidade tendo então bons resultados para nossa alma.
5 – O amor e a realidade.
Observemos que Judas usa o
argumento de que se deveria ajudar os pobres. No entanto sua intenção era
roubar. Suas palavras eram bonitas, mas escondiam um coração egoísta que não
pensava nos pobres de forma alguma. Mas Cristo aprova a ação de Maria,
mostrando que ela o amou e por isso o preparou para a morte. Maria viu a
urgência do caso de Cristo. Os pobres sempre estariam por perto, mas Cristo
estava para partir. Dessa forma Cristo é mais importante até que os pobres. O
fato é que a Escritura mostra que se não amamos a Cristo não amamos a Deus, e
consequentemente não amamos nossos próximos que são a imagem e semelhança de
Deus. Por isso os Dez Mandamentos se dividem em quatro e seis. Quatro com
relação a Deus, isto é, amar a Deus; e seis em relação a s próximos, isto é,
amar aos próximos (Ex 20: 1-12; Mc 12:28-34). À medida que amamos a Deus amamos
também nosso próximo porque são feitos a sua imagem e semelhança. No entanto só
ama a Deus quem foi amado por Ele. Assim foi com Maria. Ela tinha consciência
do amor e Cristo por si e seus irmãos (Jo 11:1-5). Ela viu este amor de Cristo
na prática quando o Senhor ressuscitou a seu irmão Lázaro. Assim ela passou a
amar a Cristo e por isso agiu daquela forma derramando sobre o Senhor aquele
perfume caríssimo. Mas Judas não. Ele não amava a Cristo. O que ele amava eram
os denários que ele viu se “perderem”. Eis aí que o amor a Deus corrige tudo
porque faz você vê a realidade. E qual é a realidade? Resposta: Deus é Deus e o
próximo é feito a imagem Dele. Se assim eu vejo, então raciocino
conforme esta realidade, consequentemente ajo de acordo, e o resultado é a
glória de Deus e o bem supremo de minha alma que é estar em comunhão íntima
como meu Senhor. Que com todos os meus leitores assim aconteça! Amém!
Pode ser copiado e distribuído livremente, desde que indicada a fonte, a autoria, e o conteúdo não seja modificado!
*Pregação da manhã de domingo, 10 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
Para pregação do Genuíno Evangelho é necessário anunciar-se a Deus em toda a sua Glória, Soberania, Majestade, Santidade, Justiça, Ira, Graça, misericórdia e Verdade. Consequentemente deve-se mostrar o homem criado a Sua imagem, mas caído e depravado em Adão, fazendo-se inimigo do Senhor e Criador, tendo assim como mérito apenas a condenação por parte de um Santo Deus. Diante disso deve-se então apresentar a Cristo em toda a sua beleza como Redentor de seu povo em sua Vida, Morte, e Ressurreição, e chamar os pecadores ao arrependimento e fé neste Cristo enviado pelo Pai. Mas desejo em poucas palavras mostrar que o “Templo de Salomão”, recentemente inaugurado pela Universal, combate frontalmente essa mensagem do Evangelho tornando-se assim grande mal a todo o que bate palmas a tal “Templo”.
Maria e Judas possuem raciocínios opostos. Maria vê o salário de um ano de trabalho como menos valioso que Cristo. Por isso não se importa em gastar aquele valor com o seu amado Salvador. Já Judas vê aquela riqueza como mais valiosa que Cristo. Por isso vê o que Maria fez como um desperdício insuportável. Mas Cristo disse que Maria tinha razão e não Judas. Essa história nos mostra o valor de um raciocínio correto. Quem pensa certo faz o bem a si mesmo como fez Maria. Mas quem pensa errado destrói sua alma, como fez Judas. Entendemos melhor esta verdade nos seguintes pontos:
1 – Raciocínios e resultados.
O raciocínio correto é aquele que condiz com a realidade espiritual. Quem assim pensa age de acordo com a mesma realidade, e assim produz grande bem a sua alma, pois não terá decepção futura no Juízo, mas a confirmação da própria realidade que está em Cristo.
Já o raciocínio falso obviamente nega a realidade espiritual e destrói seu portador, pois o leva a terrível decepção no Juízo, visto que negou a realidade em Cristo. Um dia o iludido se chocará com a realidade que passou a vida toda negando em seus pensamentos.
Por isso Deus diz: “Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; depois de eu os ter fartado, adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos; como garanhões bem fartos, correm de um lado para outro, cada um rinchando à mulher do seu companheiro. Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o SENHOR, ou não me vingaria de nação como esta?” Jr 5:7-9.
Assim temos que um homem age conforme seu raciocínio, e seu raciocínio é válido apenas se corresponde a realidade. Neste caso ele acha bom resultado. Assim fez Maria. Mas se raciocina contra a realidade, seu pensamento é falso e o leva a ações que o conduzem contra a realidade que um dia o decepcionará. Assim fez Judas. Então perceba a relação óbvia e importantíssima entre o raciocínio, a ação, a realidade, e o resultado. Porque muitos têm se esquecido disso é que chegam a morrer em seus pecados e perdem-se para sempre. É em pensar nisso e considerar seriamente a realidade que encontraremos a Vida Eterna em Cristo.
2 – Como a realidade nos é revelada?
Pela Revelação em Cristo. Cristo é a Verdade (Jo 14:6). No entanto os homens odeiam a Verdade e amam a mentira. Por isso disse Jesus: “porque eu digo a verdade, não me credes” Jo 8:45. Assim, mesmo quando Cristo é revelado dizem alguns que ele é “João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” Mt 16: 14. Mas aquele a quem o Pai revela a Realidade diz com Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mt 16: 16. Deste, como de Pedro, Cristo fala: “Bem-aventurado és... porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” Mt 16:17. Assim a realidade espiritual só é conhecida pelos que o Pai revela a Verdade que é Cristo. Quanto aos demais, como Judas prosseguem negando a Verdade que ouvem porque amam mais o dinheiro e não estão dispostos a deixar seu amor pecaminoso. Deliberadamente negam a realidade por casa do pecado que tanto querem. Desta forma Cristo disse “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras.” Jo 3:19,20. Qual o nosso caso?
Continua...
Pode ser copiado e distribuído livremente, desde que indicada a fonte, a autoria, e o conteúdo não seja modificado!
*Pregação da manhã de domingo, 03 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
Aula sobre A Lei de Deus da Confissão de Fé Batista de 1689 na Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista Reformada em Taguatinga com o prof. Davi em 13/07/14
O Senhor chega a Betânia após um período de isolamento. Isso causa alegria entre as pessoas, que o recebem e lhe oferecem uma ceia na casa de Simão, o leproso (Mc 14:3-9. Lázaro é um dos que estão à mesa com Cristo e Marta os serve. Mas é o que Maria faz que resplandece como o evento mais importante do episódio, pois mostra sua atitude em relação a Cristo como também atitude oposta por parte de Judas. Acrescente-se o fato da nova determinação dos inimigos de Cristo de também matarem a Lázaro por ser este uma prova viva de um grande milagre por parte de Nosso Senhor. Tudo isso nos mostra essencialmente uma verdade: As reações diante de Cristo são basicamente duas, isto é, ou o amamos ou o odiamos amando as coisas desta vida. Cada um de meus leitores está em uma destas posições. Não há neutralidade. Olhemos agora para o texto com mais cuidado aplicando a nossas vidas esta verdade básica.
Neste estudo continuaremos o olhar para as evidências da
graça irresistível nas Escrituras observando as vida de Pedro e Judas.
1 - A graça na vida de Pedro guardando-o da carne e de satanás:
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus
discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns
dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas
vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és,
Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai,
que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei
as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus;
e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus. Então, advertiu os
discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo. Desde esse tempo, começou
Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para
Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos
escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à
parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo
algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu
és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das
dos homens.” Mt 16: 13-23.
“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e
protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se
cumprisse a Escritura.” Jo 17:12
2 - Ausência da graça na vida de Judas deixando-o exposto a
sua ganância carnal e ao diabo:
“Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes,
filho de Simão, que traísse a Jesus,” Jo 13:12.
“Ele disse: - Quanto vocês me pagam para eu lhes entregar Jesus? E eles
lhe pagaram trinta moedas de prata.” Mt 26:15.
“Quando eu estava com eles,
guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu,
exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.” Jo
17:12.
Os fatos narrados neste texto são consequência natural dos anteriores. Visto que os incrédulos foram procurar os fariseus para relatarem o que Cristo fazia, os inimigos se reúnem para decidir o que fazer para resolver de uma vez por todas o problema, que para eles era o próprio Cristo. A decisão amplamente apoiada foi a favorável a morte de Cristo. Mas não devemos achar que este é um caso isolado. Não devemos pensar que isto em nada se relaciona conosco. Não devemos pensar que estas pessoas são muito más, o que difere de nós que somos boas pessoas, pois jamais mataríamos a Cristo. Quem pensa assim está muito enganado. Na verdade cada homem e mulher está ou já esteve do lado dos assassinos de Cristo, no sentido de que ama ao pecado e odeia a Deus. Cada homem não convertido está do lado dos inimigos de Cristo. Por outro lado, há uma obra de Deus no mundo realizada em Cristo. Cristo morreu pelo seu povo e este o ama, pois por Ele foi amado. Devemos olhar este texto com muita seriedade pensando sobre o lado em que nos encontramos. Afinal, estamos do lado do pecado ou de Cristo? Somos inimigos ou amado pelo Senhor?
Neste estudo é feita uma breve análise de Rm 9:14-10:21 procurando-se demostrar o ensino bíblico sobre a Graça Irresistível e a Chamada Eficaz, sem as quais ninguém atenderá a pregação da Verdade, o que fica especialmente evidente no caso de Faraó. Em seguida examina-se textos no livro de Êxodo que esclarecem o ensino de Romanos 9 e 10.
Vê-se se em Faraó a dureza de coração que se manifesta em:
1 – Ignorância sobre Deus – Ex 5:1-5 e Rm 1:18-25.
2 – Falso arrependimento – Ex 9:23-30.
3 – Teimosia extrema – Ex 14: 1-8.
Faraó é o homem em seu estado caído que resiste a Palavra de Deus até a morte. Se não fosse a Graça de Deus ninguém seria salvo, pois o coração humano é duro e se endurece cada vez mais. Louvado seja Deus por sua Graça libertadora que dá aos seus um Novo Coração que atende a Palavra, e se arrepende e crê.
Ao proclamarmos o Evangelho temos dois caminhos: Ou somos fiéis a Bíblia em nossa mensagem ou buscamos o Sucesso Pragmático. Sucesso Pragmático é a busca apenas por resultados. É pensar apenas em encher nossos locais de culto. É seguir as regras de propaganda onde o sucesso é medido pelas quantidades de vendas de um produto. Assim o sucesso, neste pensamento, depende da adesão de muitos a nossa mensagem.
No estudo em vídeo a seguir infelizmente ocorreu a perda de dez minutos devido a problemas na câmera. Assim o comentário do ponto “Meninos são inconstantes enquanto que adultos são firmes” não foi gravado. No entanto os demais pontos são comentados e o texto na íntegra você encontra no link abaixo. Obrigado!
Este é o mais estupendo milagre de Cristo narrado por João. E como os demais não tem um fim em si mesmo, mas pretende mostrar quem é Jesus Cristo para que os homens creiam Nele e tenha a Vida Eterna (Jo 20: 30,31). Esta Revelação de Cristo traria a glorificação ao Pai e seria para o benefício dos eleitos de Deus. Consequentemente devemos notar que há na narrativa do milagre uma demonstração clara da Sábia Soberania Divina que conduz tudo, até mesmo o mais terrível sofrimento na vida, para a glória de Deus e o bem dos discípulos de Cristo, aqueles que ele ama e que também o amam. Assim temos aqui uma revelação de Cristo que devemos conhecer e nos apropriar pela fé, e, ao mesmo tempo, um exemplo muito consolador sobre a necessidade de confiarmos em Deus mesmo nos momentos mais difíceis de nossas vidas neste mundo mal. Tudo isso devemos meditar para a gloria de Deus e nosso grande benefício.
“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por
causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da
sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi
todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado
nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a
fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e
o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me
com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os
mortos.” Fp 3:7-11.
Paulo conheceu a Deus, compreendeu seu pecado e sua
condenação, viu que em si nada tinha, mas que em Cristo havia justiça que o
reconciliava com Deus. Assim deixou tudo por Cristo. Oh como Cristo era precioso
para este pecador arrependido.
Cristo e Herodes...
“Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia
muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo
fazer algum sinal. E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia.
Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande
veemência. Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo,
e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a
Pilatos. Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes,
viviam inimizados um com o outro.” Lc 23:8-12.
Herodes cheio de si amou o pecado, desprezou a pregação do
profeta de Deus, perdeu a luz que ainda tinha, e caindo em superstição chegou
finalmente a desprezar a Cristo apegando-se ao refugo. Oh Como Cristo era desprezível para este pecador
contumaz.
E quanto a você? Você é como Paulo ou como Herodes?
Neste estudo o diácono Ricardo Mendes, da Igreja Batista Reformada em Taguatinga nos ensina sobre o "Já" e o "ainda não" do Evangelho. Nesta vida já temos experiência do Evangelho, mas ainda sofremos. Porém, no futuro virá a plena concretização de nossa Esperança em Cristo.
*Aula da EBD na Igreja Batista Reformada em Taguatinga, dia 4
de maio de 2014, ministrada pelo diácono Davi Coelho com base na Confissão de
Fé Batista de 1689.
Temos visto ultimamente coisas
assim: Lei da palmada, defesa do aborto e desarmamento, casamento homossexual, e
a luta para destruir-se antigas tradições cristãs que fundamentam a sociedade. Neste vídeo procuro fazer uma análise desta
situação atual em nosso país em relação a perseguição contra o Cristianismo. A
pergunta que se levanta a todos nós é:
Como reagir de forma correta a
perseguição contra o Cristianismo?
Procuro responder a esta pergunta
olhando para o caso de Estevão no final do capítulo seis de Atos e em seu
discurso no capítulo sete. Abordo os seguintes aspectos relacionados ao tema:
Se você entende que está lei é um
absurdo sugiro as seguintes ações:
1 – Entenda cada vez melhor o
ensino bíblico sobre a criação de filhos e obedeça as Escrituras, em vez de seguir
a opinião soberba de “especialistas modernos” que não creem na Verdade do
Evangelho de Cristo.
2 – Ore para que Deus nos livre
desta lei danosa às famílias.